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Conheça o conceito das exposições fixas do Centro de Visitação do Projeto Albatroz

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No total, são cinco espaços dedicados à sensibilização e à conservação dos ecossistemas marinho e costeiro

Albatrozes e petréis são aves oceânicas que passam a maior parte da vida em alto-mar, se reproduzem em ilhas remotas no meio do oceano e, por isso, muito raramente chegam às praias, sendo poucos os que realmente conhecem essas aves majestosas. Um dos principais objetivos do Centro de Visitação e Educação Ambiental Marinha do Projeto Albatroz, patrocinado pela Petrobras, é aproximar o público da biodiversidade marinha e promover a educação e a conservação ambientais, objetivo atingido por meio da criação de uma exposição com cinco espaços dedicados aos ecossistemas marinho e costeiro.

Segundo a coordenadora de comunicação do Projeto Albatroz e uma das idealizadoras das exposições, Juliana Justino, o trajeto e a disposição dos espaços expositivos foi pensado para guiar o visitante de forma imersiva em um trajeto completo que aborda temas de conservação, biologia e pesca para todas as idades. “Queremos que o centro de visitação seja um lugar de compartilhamento de conhecimento, de interação com a natureza e a conexão com o oceano e suas espécies deslumbrantes”, afirma. “Por isso, focamos em ambientações, materiais e apresentações que estimulam a curiosidade e fazem com que as pessoas se sintam imersas nesse universo”.

Na entrada do centro, o visitante conhece a história do Projeto Albatroz em uma sala que detalha a linha do tempo da instituição, que nasceu em Santos (SP) e desde 1990 trabalha pela conservação de albatrozes e petréis, aves oceânicas ameaçadas de extinção. Esse espaço é o ponto de partida para entender os próximos pavilhões de exposição e a importância deles para a conservação costeira e marinha.

O próximo destino é a Trilha do Mangue, onde é possível conhecer e se familiarizar com o manguezal e a fauna e flora característica desse ecossistema em um espaço pensado em parceria com o Projeto Uçá, instituição especialista no assunto também patrocinada pela Petrobras. De lá, tem início uma trilha autoguiada rodeada por ar livre, com mangues, aroeiras, diversas espécies de caranguejos e aves para observação. Placas ajudam o público a identificar plantas e animais que vivem no local.

Após esse percurso, o visitante chega na Calçada dos Ecossistemas, onde faz uma caminhada às margens da Lagoa de Araruama enquanto conhece as particularidades de cada um dos ambientes presentes na região, desde o manguezal até o ambiente pelágico. Dali, é convidado a dar um verdadeiro mergulho no Espaço Oceano e encantar-se com a diversidade das espécies que habitam esse ambiente. 

Por lá, os visitantes conhecem os principais animais marinhos protegidos pelos projetos da Rede Biomar, formada pelos projetos Albatroz, Baleia Jubarte, Coral Vivo, Golfinho Rotador, Meros do Brasil que, junto da Petrobras, realizam ações de pesquisa e educação ambiental para conservar animais marinhos. Essas últimas são gigantes do oceano e, com apoio do Instituto Orca, uma grande ossada do cetáceo ocupa a posição central do espaço. Além dela, há esqueletos de albatrozes montados pela especialista do Projeto Albatroz, Alice Pereira.

Para fechar o trajeto da visitação, o Espaço Albatroz reúne materiais que abordam a biologia dos albatrozes e petréis, apresentando as principais espécies e adaptações biológicas dessas aves incríveis, explicando a interação delas com a pesca de espinhel e guiando o visitante por uma reflexão sobre o seu papel na conservação do oceano. 

Nesta última sala, também é possível interagir com um painel sobre as espécies de albatrozes, observar de perto amostras como crânios, patas, ossos e penas de albatrozes, cedidos pelo Banco Nacional de Amostras de Albatrozes e Petréis (BAAP) e conhecer a dinâmica da pesca de espinhel, que captura incidentalmente essas aves. Com auxílio de painéis e petrechos, é possível entender como ocorre a captura e também as medidas mitigadoras para diminuir o impacto dessa pescaria.

Funcionamento

O Centro de Visitação e Educação Ambiental Marinha do Projeto Albatroz fica na Avenida Wilson Mendes, s/n, no bairro do Porto do Carro, e funciona de quinta-feira a domingo, sempre das 13h às 18h (a bilheteria encerra às 17h). Os ingressos custam R$15 (inteira) e R$7 (meia-entrada). 

Crianças de 4 a 17 anos, estudantes, professores e maiores de 60 anos pagam meia-entrada. Crianças até 3 anos e moradores das comunidades do entorno têm gratuidade.

Escolas também podem agendar a visita em grupo, feita em horários pré-agendados e acompanhada pelos educadores ambientais do Projeto Albatroz. Neste caso, as reservas são feitas com 15 dias de antecedência pelo site (acesse aqui).

Projeto Albatroz em Cabo Frio

O Projeto Albatroz nasceu em Santos (SP) e desde 1990 trabalha pela conservação das espécies de albatrozes e petréis que se alimentam em águas brasileiras. O projeto é patrocinado pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental desde 2006 e, mantém uma base avançada de pesquisa na Universidade Veiga de Almeida (UVA), no campus de Cabo Frio (RJ), desde 2014, que nos possibilitou ampliar as pesquisas no Porto de Cabo Frio, rota de diversas embarcações de pesca de espinhel com a qual albatrozes e petréis interagem e pela qual são capturados. 

O primeiro Centro de Visitação e Educação Ambiental Marinha do Projeto Albatroz fica localizado em uma área de 18 mil m² ao lado da Lagoa de Araruama, também em Cabo Frio (RJ), para disseminar a cultura oceânica e desenvolver atividades de educação ambiental marinha para crianças, jovens, educadores, pescadores e turistas de toda a Região dos Lagos.

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