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Projetos Albatroz e Tamar unem-se para fortalecer conservação no Espírito Santo

Joca Thomé, coordenador regional do Tamar no Espírito Santo; Tatiana Neves, coordenadora geral do Projeto Albatroz; Nilamon Leite, responsável pelos trabalhos realizados pelo Tamar em parceria com a frota de Itaipava

Os Projetos Tamar e Albatroz estão se articulando para incrementar as atividades de conservação da fauna marinha relacionadas à pescaria conhecida como “Frota de Itaipava”. Essa frota é de reconhecida importância no contexto nacional, devido ao grande número de barcos (cerca de 400) e a grande produção pesqueira. Especializados na pesca de linha e anzol, os pescadores capixabas utilizam várias técnicas, que vão desde o espinhel de superfície para capturar dourados, atuns, espadartes e tubarões, até artes de pesca de fundo, corrico, linhas de mão e pesca com iscas vivas. Durantes essas atividades, no entanto, ocorre a captura, de forma não intencional, de aves oceânicas e tartarugas marinhas.

Em agosto, a coordenadora geral do Projeto Albatroz, Tatiana Neves, esteve na capital capixaba. Nessa ocasião, a possibilidade de desenvolvimento de trabalho em parceria com o Tamar foi discutida com Joca Thomé, Coordenador Regional do Tamar no Espírito Santo, e com Nilamon Leite, responsável pelostrabalhos realizados pelo Tamar em parceria com a frota de Itaipava, localizada no sul do Estado, onde o Albatroz mantém uma de suas bases de operação, coordenada por Caio Marques.No encontro, foi estudada a possibilidade de desenvolvimento de trabalhos conjuntos, a exemplo do intercâmbio das informações coletadas a bordo pelos técnicos dos dois projetos e a parceria na abordagem dos pescadores em atividades de sensibilização nos portos de desembarque do pescado. 

O Projeto Albatroz e o Projeto Tamar já trabalham de forma conjunta  em Itajaí (SC), Santos (SP) e em outros portos e estados brasileiros. Também participam de fóruns nacionais e internacionais, desenvolvendo técnicas e buscando informações com o objetivo de salvar as espécies alvos de cada projeto.

No Espírito Santo, a parceria das duas organizações também se configura, principalmente pela importância da frota espinheleira que parte do porto de Itaipava, uma das principais do País. “O trabalho desses barcos impacta incidentalmente as aves oceânicas, como albatrozes, e também as tartarugas marinhas, já que é uma frota que se distribui por toda a costa brasileira”, explica Joca Thomé.

Projeto Albatroz no Espírito Santo

A história do Projeto Albatroz em Itaipava começou em 1993, quando o Tamarrelatou ao Projeto Albatroz depoimentos de pescadores, contando que muitas aves eram capturadas. A partir de então, o Projeto vem estruturando o trabalho no Espírito Santo, fortalecido em 2011 por meio de um convênio com a Secretaria do Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEAMA) para a fixação de uma base do Projeto Albatroz no Estado, visando os estudos para compreensão da problemática e propostas de mitigação que salvem as espécies e aprimore as pescarias, diminuindo os prejuízos desta interação indesejada..

O Projeto Albatroz é patrocinado pela Petrobras, por meio do Programa Petrobras Ambiental.

 


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