Muito além da diversão: oficinas de educação ambiental promovem o desenvolvimento infantil
Entre as atividades do Projeto Albatroz com a primeira infância estão a Oficina de Ninho de Albatroz, a Montagem de quebra-cabeça Albatroz 3D e o Programa Albatroz na Escola
Na primeira infância, as crianças são especialmente receptivas a novas informações e experiências, e podem ser sensibilizadas de forma lúdica e criativa sobre a importância do oceano e a necessidade de protegê-lo. O Projeto Albatroz, patrocinado pela Petrobras, tem na educação ambiental uma de suas principais estratégias de sensibilização e conservação marinha, e se destaca na criação de atividades e oficinas sensoriais que, além de estimular a curiosidade e o conhecimento sobre o oceano, também buscam desenvolver habilidades motoras, cognitivas e sensoriais das crianças.
Durante todo o ano, a equipe do Projeto Albatroz participa de eventos e cursos voltados para esse público, envolvendo as crianças em atividades como a Oficina de Ninhos de Albatroz, Montagem de Albatroz, contações de histórias e muito mais.
As atividades de educação ambiental sensoriais são uma abordagem pedagógica que permite que as crianças experimentem, descubram e explorem os diferentes sentidos e aspectos do mundo ao seu redor, de forma lúdica e criativa. Quando aplicados no contexto da Década do Oceano, esses experimentos são importantes para promover uma conexão emocional com o oceano e contribuir para o desenvolvimento integral das crianças na primeira infância.
Mais do que isso, as atividades voltadas à primeira infância têm o potencial de gerar um impacto positivo em suas famílias e nas comunidades onde vivem, onde as crianças desempenham um papel central e atuam como amplificadoras das mensagens de conservação, promovendo mudanças de comportamento em relação à manutenção dos recursos marinhos e incentivando a adoção de práticas mais sustentáveis.
Interações manuais e construções de conceitos
Uma das atividades oferecidas pelo Projeto Albatroz à primeira infância é a Oficina de Ninho dos Albatrozes, em que as crianças constroem ninhos de argila com filhotes feitos de algodão que irão compor um ninhal junto aos outros colegas. Ao interagirem com os ninhos, as crianças aprendem sobre a as espécies de albatrozes, suas características, os aspectos reprodutivos e as relações ecológicas que ocorrem nos ninhais, além de desenvolver habilidades motoras finas, estimular a criatividade e a imaginação, e aprender sobre a importância da conservação marinha (você pode saber mais sobre a atividade neste vídeo).
Outra atividade manual e sensorial desenvolvida pela equipe é a montagem do quebra-cabeça Albatroz 3D. A montagem dos albatrozes é feita de forma independente pelas crianças com orientação dos monitores e educadores do Projeto Albatroz. Aborda aspectos da biologia e ecologia dessas espécies de aves oceânicas, exemplificando sobre as partes do corpo das aves, como patas, bicos e asas, que estão sendo abordadas durante a contação de história, auxiliando na compreensão AA atividade também estimula o desenvolvimento de habilidades motoras e do pensamento lógico, além de que, quando alinhadas a outras atividades lúdicas, a montagem pode ainda trabalhar a criatividade e a capacidade de resolução de problemas.
Até mesmo em ações do Programa Albatroz na Escola (PAE), desenvolvido há mais de dez anos em parceria com escolas para complementar o ensino formal com experiências voltadas à conservação de albatrozes e petréis, as atividades envolvem contação de histórias sobre o ambiente marinho, produções artísticas, fantasias de albatroz, jogos e outras dinâmicas que promovem o desenvolvimento infantil.
A coordenadora de educação ambiental do Projeto Albatroz, Cynthia Ranieri, destaca que os experimentos sensoriais sempre são levados em conta no momento da criação de novas oficinas voltadas à primeira infância. “Essas atividades sensoriais podem ajudar no desenvolvimento de habilidades motoras, cognitivas e sociais, que são importantes para o desenvolvimento integral das crianças, além de estimularem sua curiosidade e a aprendizagem sobre o mundo ao redor”, explica.
“Ao experimentar diferentes materiais, texturas e sons relacionados ao oceano, as crianças podem desenvolver uma compreensão mais profunda e vívida dos ecossistemas marinhos, criar conexões emocionais com esses ambientes e criar interesse no assunto”, finaliza, destacando que as crianças são o futuro da conservação.
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