1º Encontro Petrobras Socioambiental de São Paulo conta com a presença do Projeto Albatroz
Evento em Santos (SP) reuniu projetos sociais e socioambientais patrocinados pela empresa em ações de educação ambiental e comunicação
Um espaço para exposições interativas, trocas de saberes e divulgação do trabalho feito pelos projetos sociais e socioambientais patrocinados pela Petrobras, além de programas realizados no âmbito do licenciamento das operações da companhia. Essa foi a essência do 1º Encontro Petrobras Socioambiental, realizado pela primeira vez no estado de São Paulo no dia 16 de outubro, no Edifício Sede da Petrobras (EDISA), em Santos (SP). O Projeto Albatroz, que tem sede na cidade, participou do evento como parte da Rede Biomar ao lado dos colegas do Projeto Baleia Jubarte, que também possui uma base no litoral paulista, na cidade de Ilhabela (SP).
O evento reuniu mais de 270 pessoas, entre elas 40 lideranças comunitárias, 27 representantes do poder público e 32 projetos patrocinados, que teve a oportunidade de conhecer o impacto positivo das iniciativas em exposições, atividades e paineis.
Este encontro contou com o engajamento da equipe de educação ambiental e comunicação do Projeto Albatroz, além de integrantes do Coletivo Jovem Albatroz (CJA), que levaram ao evento atividades que buscavam conectar os funcionários da Petrobras com o oceano, suas riquezas, sua beleza e biodiversidade, em especial as 11 espécies de albatrozes e petréis que se alimentam todos os anos em águas brasileiras e estão ameaçadas de extinção por fatores que vão desde as mudanças climáticas até a interação com barcos de pesca de espinhel.
Em cada material exposto pelo projeto, havia uma oportunidade de mergulhar na temática oceânica e aprender mais sobre as aves marinhas. Um deles, um globo terrestre que mostra as rotas de voo dos albatrozes ao redor do mundo, chamou atenção dos visitantes, assim como o painel de asas, que compara a envergadura do albatroz-viageiro (Diomedea exulans), que pode chegar a 3,5m, a outras aves conhecidas, como a gaivota (Larus dominicanus) e o bem-te-vi (Pitangus sulphuratus).
Materiais biológicos, como penas, ossos, crânios e até mesmo uma réplica de ovo de albatroz em tamanho real encantaram o público e geraram curiosidade, abrindo espaço para trocas de conhecimento sobre essas aves, que passam a maior parte da vida em alto-mar.
Tatiana Neves, fundadora e coordenadora geral do Projeto Albatroz, que é patrocinado pela Petrobras desde 2006, participou do painel “Os desafios da conservação e recuperação ecológica” e explicou que é uma honra participar do encontro e celebrar o impacto positivo de tantas iniciativas presentes no estado. “Fiquei impressionada com a quantidade e a diversidade dos projetos apresentados. É sempre uma experiência engrandecedora poder conhecer tantos profissionais talentosos e dialogar sobre algo que é tão importante nessa Década do Oceano: a biodiversidade marinha e a busca por soluções sustentáveis".
Além da grande diversidade de projetos patrocinados apresentados no encontro, também participaram projetos ligados ao licenciamento ambiental da Petrobras, como o Projeto de Monitoramento de Praias (PMP-BS), Projeto de Monitoramento de Impactos de Plataformas e Embarcações sobre a Avifauna da Bacia de Santos (PMAVE) e Projeto de Monitoramento de Cetáceos na Bacia de Santos (PMC-BS). Entre os representantes da Petrobras no evento estavam o gerente-executivo de Responsabilidade Social da companhia, José Maria Rangel, o gerente de Projetos Ambientais da Petrobras, Gregório Maciel, e o gerente setorial de Responsabilidade Social da regional SP, Israel Oliveira.
Criada em 2007, a Rede de Conservação da Biodiversidade Marinha (Rede Biomar) é formada pelos projetos Albatroz, Baleia Jubarte, Coral Vivo, Golfinho Rotador e Meros do Brasil e é coordenada pela Petrobras.
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