Tatiana Neves representa o ACAP em reunião do Tratado Antártico
Fortalecendo o compromisso do Projeto Albatroz, patrocinado pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental, de fazer parte de encontros em prol da construção de políticas públicas que conservem as populações de aves oceânicas ao redor do mundo, a coordenadora-geral do Projeto Albatroz, Tatiana Neves, participou da 41ª Reunião Consultiva do Tratado Antártico. Ela foi realizada no Palácio San Martin, em Buenos Aires, entre os dias 13 e 18 deste mês.
Em meio a painéis expositivos e reuniões de trabalho com o objetivo de discutir o futuro turístico, científico e ambiental do continente, foram tomadas decisões importantes. Entre elas, foi acordada a renovação de seis planos de gestão de zonas antárticas de proteção especial, diretrizes ambientais para a operação de aeronaves não tripuladas (drones) e um código de conduta para cientistas feito pelo Comitê Científico de Pesquisa Antártica (SCAR). Outra discussão tratou do ordenamento da atividade turística.
Tatiana Neves lembrou da importância da manutenção do território antártico para fins pacíficos e de pesquisa científica. Esta é a principal região de reprodução e alimentação de diversas de espécies de aves, como os albatrozes e petréis e, portanto, é de preocupação do Projeto.
O Tratado é importante para o Acordo para a Conservação de Albatrozes e Petréis (ACAP) e, por isso, a coordenadora-geral do Projeto reforçou o compromisso do Acordo, do qual é vice-presidente do Comitê Assessor, de colaborar com o Tratado Antártico para melhorar o estado de conservação das espécies ameaçadas e seus habitats.
“Como representante do ACAP, apresentei uma declaração em que incentivamos os países membros que ainda não são partes do ACAP e que, ao mesmo tempo, estejam na área de distribuição de albatrozes e petréis, a se aproximarem do Acordo para fortalecê-lo através da cooperação internacional”, explicou.
O Brasil no Tratado Antártico
O Tratado Antártico foi criado oficialmente no fim da década de 50. Ele buscava assegurar que o continente fosse utilizado apenas para fins pacíficos, como turismo e pesquisa científica, de forma que não se tornasse objeto de discórdia internacional.
A primeira reunião dos membros do Tratado Antártico aconteceu em Camberra, na Austrália, em 1961. O Brasil firmou sua entrada oficial somente em 1975. O documento determinava que o continente não pertenceria a nenhum país em especial até o ano de 1991, prazo que foi prorrogado até o ano de 2041 em uma reunião realizada no mesmo ano.
Os encontros do Tratado Antártico acontecem anualmente e envolvem, além dos países membros, organizações científicas, governamentais e não governamentais.
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