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Secretária executiva do ACAP visita o Projeto Albatroz durante viagem ao Brasil

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Christine Bogle participou de reuniões com autoridades locais e conheceu o trabalho de conservação e educação ambiental realizado em Cabo Frio (RJ)

2024 marca os 20 anos de criação do Acordo para a Conservação de Albatrozes e Petréis (ACAP), documento que o Brasil é signatário e o Projeto Albatroz, patrocinado pela Petrobras, participa ativamente das reuniões, contribuindo com pesquisas científicas e discussões para a criação de políticas de conservação globais. Como parte das celebrações, a secretária executiva do acordo, Dra. Christine Bogle, fez uma série de encontros com autoridades do país e uma visita especial ao Centro de Visitação e Educação Ambiental Marinha do Projeto Albatroz, em Cabo Frio (RJ).

Em Brasília, Christine se reuniu com representantes do Ministério das Relações Exteriores, do Ministério da Pesca e Aquicultura e do Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas com o Departamento de Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade (DCBIO), o Departamento de Gestão Compartilhada de Recursos Pesqueiros (DPES) e o Departamento de Oceanos e Gestão Costeira. As reuniões incluíram uma mesa redonda, na qual Tatiana Neves, vice-presidente do Comitê Assessor do ACAP, fundadora e coordenadora geral do Projeto Albatroz também participou.

As reuniões se concentraram nos resultados da 14ª Reunião do Comitê Assessor do ACAP (AC14) no Peru, nos esforços do Brasil para proteger albatrozes e petréis, incluindo seu Plano de Ação Nacional para a Conservação de Albatrozes e Petréis (PLANACAP), e no trabalho de conservação, pesquisa, educação ambiental e políticas públicas feito pelo Projeto Albatroz no litoral das regiões Sul e Sudeste.

Visita ao Centro de Visitação

Após a agenda em Brasília, a Dra. Christine Bogle viajou a Cabo Frio (RJ), na Região dos Lagos, para conhecer o Centro de Visitação do Projeto Albatroz, que comemorou recentemente o primeiro ano de funcionamento. Por lá, conferiu as exposições fixas do espaço, aprendeu sobre o trabalho de educação ambiental realizado pelo projeto e, foi recebida com a apresentação de uma atividade do Programa Albatroz na Escola com alunos do Centro Integrado de Educação Pública (CIEP) 193 Wilson Mendes, que utilizou a arte para abordar a cultura oceânica e a conservação.

“Foi um prazer visitar o primeiro Centro de Visitação do Projeto Albatroz em Cabo Frio”, disse Christine. “É muito importante criar consciência sobre essas magníficas aves marinhas e seu ambiente marinho, e o Centro demonstra a dedicação do Projeto Albatroz aos esforços de conservação.”

Tatiana Neves destacou que, embora a colaboração internacional seja fundamental para os esforços de conservação de albatrozes e petréis, também é importante envolver crianças e jovens em questões de conservação. “Por meio da educação ambiental e da cultura oceânica, nós capacitamos os jovens para que possam fazer parte da solução para esse problema, amplificando a mensagem de conservação em suas casas, escolas e amigos, para que todos possam proteger os oceanos conosco.”

Durante sua visita, a Dra Christine Bogle também participou da soltura de duas pardelas-pretas (Procellaria aequinoctialis) reabilitadas pela equipe do Centro de Reabilitação e Despetrolização (CRD) do Instituto Albatroz, que executa o Projeto de Monitoramento de Praias (PMP) na Região dos Lagos. A espécie está listada no ACAP, reforçando ainda mais o impacto tangível dos esforços de conservação.

Para Tatiana, a visita da Dra. Christine Bogle ao Brasil ressaltou a importância da cooperação internacional na manutenção de um status de conservação favorável para albatrozes e petréis, reforçando a necessidade de esforços contínuos além das fronteiras nacionais e internacionais, para a combater a crise da biodiversidade marinha.

Sobre o ACAP

O Acordo para a Conservação de Albatrozes e Petréis (ACAP) reúne 13 países cujos mares territoriais são utilizados por albatrozes e petréis para a alimentação, migração ou reprodução, principalmente no Hemisfério Sul. Atualmente, também são signatários do acordo: Argentina, Austrália, África do Sul, Chile, Espanha, Equador, França, Nova Zelândia, Noruega, Peru, Reino Unido e Uruguai.

O ACAP tem o intuito de coordenar os esforços dos países signatários e estabelecer metas para a conservação destas aves. Em 2008, o Governo Federal ratificou a adesão do Brasil ao acordo. A entrada do país no ACAP é estratégica devido à alta incidência de capturas em nosso mar territorial. Estima-se que até 4 mil albatrozes e petréis morram incidentalmente todos os anos fisgados pelos anzóis das pescarias de espinhel somente no Brasil.

O Acordo estabelece diretrizes multilaterais para proteger estas aves ao redor do mundo. Em linhas gerais, ele propõe a troca de dados e resultados de pesquisas sobre a ocorrência de albatrozes e petréis nos países participantes, a criação de planos de ajuda mútua entre as nações, além de recomendar práticas e usos de medidas que visem diminuir a captura incidental de aves marinhas.

Saiba mais sobre o ACAP no site: https://acap.aq/

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