Sobre o
Projeto Albatroz

O Projeto Albatroz esteve em Florianópolis para participar de dois importantes eventos. No primeiro, realizado pelo ACAP (Acordo para Conservação de Albatrozes e Petréis), em parceria com o CEMAVE e o Projeto Albatroz discutiu técnicas de coletas de materiais biológicos das aves oceânicas. O outro compromisso foi a reunião anual do PLANACAP (Plano de Ação Nacional para Conservação de Albatrozes e Petréis).

Na Oficina ACAP destinada aos observadores de bordo, aprimorou-se metodologias de colheita de amostras de aves capturadas incidentalmente. Os pesquisadores argentinos Flávio Quintana e Marcela Uhart e a equipe do Projeto Albatroz, além de outros pesquisadores que atuam na conservação de albatrozes e petréis trocaram conhecimentos sobre o tema. Entre os presentes na oficina estavam a Coordenadora Geral do Projeto Albatroz, Tatiana Neves, a Coordenadora de Medicina da Conservação Juliana Yuri Saviolli e o Coordenador Técnico Fabiano Peppes. André Santoro e Augusto Costa.

A Oficina ACAP visa unificar protocolos e procedimentos de coletas e armazenamentos de materiais biológicos das aves, além de quais análises e pesquisas podem ser feitas com este material. A atividade já foi realizada em países da América Latina, como Argentina e Uruguai e faz parte dos projetos de conservação aprovados pelo ACAP. Existente desde 2004, o acordo atualmente conta com 13 países, e seu principal objetivo é a redução da mortalidade de albatrozes e petréis por meio de medidas mitigadoras, desenvolvimento de pesquisas e implementação de ações de conservação. 

PLANACAP

Sobre o PLANACAP (Plano de Ação Nacional para Conservação de Albatrozes e Petréis), foi realizada em Florianópolis a reunião anual que aborda os assuntos referentes às 69 ações do plano. O Projeto Albatroz interage ativamente em 40 delas, sendo que em 18 como articulador e em 22 como colaborador.

Entre as principais contribuições do Projeto Albatroz ao PLANACAP, destacam-se as informações técnicas sobre as aves oceânicas e as medidas mitigadoras adotadas, (como o toriline, a largada noturna e o peso no anzol), além do monitoramento destas ações. Relatórios são feitos e analisados por todos os responsáveis com a finalidade de discutir e desenvolver as ações para que cada vez mais albatrozes e petréis fiquem seguros em território brasileiro.

O PLANACAP foi elaborado para proteger as aves residentes no Brasil (que são consideradas as que se reproduzem na nossa costa), além das migratórias (que são as que não se reproduzem em nosso território, mas buscam alimento em nossas águas). O Ministério da Pesca, o Ministério do Meio Ambiente, o ICMBio, o IBAMA, órgãos de fiscalização, pesquisadores e o Projeto Albatroz, contribuem na criação das ações assim como das atividades para o seu desenvolvimento.