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Rede biomar anuncia planejamento estratégico para o decênio 2021-2030

REDE BIOMAR

Teoria da Mudança surge com o objetivo de promover uma transição para o uso da biodiversidade marinha de forma mais sustentável e melhorar o estado geral de conservação dos oceanos

A Rede Biomar lança, no dia 10 de dezembro, seu Planejamento Estratégico Integrado para o período de 2021 a 2030. O plano irá nortear os seis integrantes da Rede – Projeto Albatroz, Projeto Baleia Jubarte, Projeto Coral Vivo, Projeto Golfinho Rotador, Projeto Meros do Brasil e Petrobras – para que cumpram uma missão coletiva e busquem uma visão de futuro comum para a obtenção de resultados efetivos na conservação da biodiversidade marinha no Brasil. A Rede Biomar é patrocinada pela Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental.

O planejamento foi baseado na elaboração de uma Teoria da Mudança da Rede Biomar, que tem como objetivo gerar transformações socioambientais positivas, notáveis e mensuráveis para a conservação da biodiversidade marinha e promoção de um oceano sustentável. A Teoria da Mudança prevê que serão necessárias uma série de transformações ecológicas, econômicas e culturais que levem a uma transição para o uso da biodiversidade marinha de forma mais sustentável e, consequentemente, resultem na melhoria no estado geral de conservação dos oceanos.

O ponto de partida para a elaboração da teoria foi a premissa que o desconhecimento é o maior desafio para o alcance dos esforços de conservação e uso sustentável de recursos naturais. Por isso, se faz necessário e urgente o aporte de conhecimento, para que gestores ambientais possam tomar decisões responsáveis e embasadas na ciência.

A divulgação de conhecimento e a sensibilização da sociedade como um todo são tarefas primordiais do Plano Estratégico. A meta é a melhoria das condições da sociedade para atuar de maneira efetiva na conservação marinha, com uso responsável de sua biodiversidade. Para realizar uma transição efetiva para atividades que representem menor ameaça aos ecossistemas e espécies e consequente melhoria da conservação marinha, espera-se uma mudança de cenário na qual:

1) o público valorize e dê preferência para serviços e atitudes alinhados com a conservação e uso sustentável da biodiversidade marinha;

2) a sociedade tenha práticas individuais e coletivas mais sustentáveis;

3) ampliação do conhecimento e consciência (itens “a” e “b”), aliados a melhores decisões nas políticas públicas e na gestão ambiental, potencializem o sucesso de iniciativas sustentáveis; e

4) mais empreendimentos que usem recursos marinhos ou estejam junto ao mar adotem posturas e procedimentos para minimizar impactos negativos sobre o meio.

Sensibilizar e alertar tomadores de decisão e a sociedade em geral para, através do engajamento, gerar políticas públicas mais adequadas e assertivas para a continuidade dos serviços ambientais prestados pelos oceanos, além de levar a sociedade a rever padrões e modelos de produção e consumo que pratica. Assim, deve-se suprir lacunas de conhecimento (pesquisa e monitoramento) e de disseminação do conhecimento (educação e divulgação científica).

Para o novo decênio, e a fim de garantir a efetividade das ações no longo prazo, foram definidos eixos estratégicos de atuação: geração de conhecimento, conscientização, socioeconomia, impacto social, políticas públicas, conservação, além de eixos complementares de reputação, relacionamento e transformação digital.

Práticas e modelos de negócios e empreendimentos que valorizem o ambiente marinho e sua biodiversidade devem ser estimulados no setor produtivo, seja no ramo do turismo, na pesca, ou em outros usos do ambiente costeiro e marinho, como por exemplo a ocupação da orla.

O decênio deste planejamento coincide com a Década das Nações Unidas da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável (2021-2030), que representa um dos grandes elementos inspiradores desse plano. Outros importantes norteadores são os Planos de Ação Nacionais para a Conservação da Biodiversidade (PANs/ICMBio), a Agenda 2030 (agenda de direitos humanos das Nações Unidas) e seus Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e o próprio Programa Petrobras Socioambiental, alinhado à Política de Responsabilidade Social da empresa.


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