Projeto Albatroz promove arraiá julino com temática ambiental
Para chamar atenção às ameaças a que albatrozes e petréis estão submetidos, Coletivo Jovem Albatroz criou jogos temáticos
Quadrilhas, música animada, comidas típicas e muito bate-papo sobre questões relacionadas ao meio ambiente. Quem conhece o Projeto Albatroz, patrocinado pela Petrobras, sabe: não podem faltar atividades lúdicas relacionadas à conservação das aves. Por isso, o Coletivo Jovem Albatroz (CJA) organizou, no último dia 27, um arraiá na cidade de Santos (SP), com jogos especiais sobre a vida nos oceanos.
Na ‘Boca do Albatroz’, que simulava os jogos de pontaria na boca do palhaço, cada jogador precisava acertar as bolas diretamente na boca de um filhote de albatroz. De acordo com a responsável pelo Coletivo Jovem Albatroz, Thaís Lopes, a ideia era provocar uma reflexão sobre a ingestão de lixo pelas aves. Funcionava assim: cada jogador respondia uma pergunta sobre a poluição nos oceanos e, se acertasse, ganhava um dado com possibilidades maiores e menores de salvar o albatroz. Caso o jogador ganhasse, jogava uma bola que representaria um alimento. Se perdesse, a bola representaria lixo plástico.
Outra atividade que despertou a curiosidade do público da festa, formado por integrantes de diversas turmas do CJA, foi a ‘Barraca do Beijo Tóxico’. A brincadeira trazia plaquinhas com bocas de diversas espécies de animais presentes na Baixada Santista, onde a base do projeto está localizada, como atobá, caranguejo, sapo, tucano, entre outros. Atrás de cada uma das placas, constavam informações sobre as ameaças sofridas por eles devido à poluição.
Já na pescaria, cada peixe contava com um número na parte de trás que correspondia a uma pergunta relacionada à pesca industrial e ao trabalho desenvolvido pelo Projeto Albatroz no uso de medidas de mitigação da captura incidental das aves. Cada resposta correta valia um brinde. Thaís ficou muito orgulhosa com o desempenho da equipe: “não erraram uma resposta sequer”, comemorou.
Como em todo bom arraiá não pode faltar quadrilha, as músicas tradicionais tiveram um toque especial do CJA. Ao invés de ‘olha a cobra’, cantavam ‘olha o espinhel sem toriline’, entre outras alterações, que fizeram da quadrilha um momento reflexão sobre a conservação marinha.
Segundo Thaís Lopes, as brincadeiras foram desenvolvidas para integrar os convidados que não têm um contato direto com o trabalho técnico e de pesquisa da instituição. “Foi uma forma de passar essas informações valiosas para eles e de obter um feedback dos jovens do CJA, observando se eles absorveram os conhecimentos aprendidos no coletivo”.
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