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Projeto Albatroz marca presença na etapa Saquarema da Liga Mundial de Surfe para sensibilizar público sobre conservação marinha

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Evento também teve atividades do Projeto Meros do Brasil, Programa Bandeira Azul e outras instituições parceiras

Considerado o maior palco do surf na América Latina, a Praia de Itaúna, em Saquarema (RJ), recebeu entre os dias 24 e 30 de abril a terceira edição do Saquarema Surf Festival, a etapa brasileira da Liga Mundial de Surf (World Surf League), que classifica os atletas das categorias QS 5,000, Longboard e Pro Junior para disputar o título mundial nas próximas etapas internacionais.  O Projeto Albatroz, patrocinado pela Petrobras, esteve presente no evento para sensibilizar os visitantes, atletas e público apaixonado pelo esporte sobre a conservação do oceano e de sua biodiversidade, por meio de atividades de educação ambiental voltadas às crianças e adultos durante o fim de semana.

Para isso, o projeto contou com o Espaço Albatroz, uma tenda com oficinas e dinâmicas que teve a participação de educadores ambientais, integrantes do Coletivo Jovem Albatroz, funcionários da Petrobras e voluntários da Região dos Lagos. O objetivo das ações foi informar sobre a existência dos albatrozes e petréis, explicar a problemática da captura incidental pela pesca, contextualizar a questão do lixo plástico no oceano e provocar reflexões sobre o papel individual na conservação da biodiversidade marinha.

Além disso, o Espaço Albatroz também contou com a presença da surfista Sophia Medina, atleta Petrobras, engajada na conservação marinha e ficou em segundo lugar na categoria Qs 5000. 

Para a gerente de educação ambiental do Projeto Albatroz, Cynthia Ranieri, o evento é uma oportunidade de valorizar o papel do esporte na sensibilização e conservação marinha. “Estamos na Década do Oceano e sabemos a importância afetiva, cultural e física que esse ecossistema tem na vida dos atletas profissionais do surf. Nosso objetivo foi aproveitar a competição para disseminar conhecimentos e reflexões sobre o oceano e o papel de cada um de nós na missão de protegê-lo e conservá-lo”.

Educação ambiental

Uma das atividades apresentadas ao público foi a Bola Show, uma réplica do globo terrestre inflável que permite identificar as rotas de voo de diversas espécies de albatrozes ao redor do mundo, as ilhas onde se reproduzem e as áreas onde se alimentam, onde muitas vezes interagem com barcos da pesca de espinhel e são capturados incidentalmente. 

Outro recurso de educação ambiental que fez parte do Espaço Albatroz foi o Painel de Envergadura, que permite a visualização e comparação do tamanho das asas de um albatroz-viageiro (Diomedea exulans), que pode chegar a ter 3,5 metros de uma asa à outra, com aves encontradas nas cidades e regiões costeiras, como a gaivota, o bem-te-vi e o beija-flor. 

Para engajar os visitantes nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), uma coleção de 17 metas globais, estabelecidas pela Assembleia Geral das Nações Unidas para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima, o Projeto Albatroz levou o material educativo “Conhecendo os ODS”. Ele é composto de banner e cartões sobre as metas e tem o objetivo de promover reflexões sobre como cada pessoa pode ajudar a implementar as ODS no seu dia a dia, para além das ações propostas por governos e formuladores de políticas públicas.

A atividade de Piscina de Tampinhas propôs um mergulho em um oceano contaminado por lixo plástico e suas consequências para a biodiversidade marinha e a saúde humana. Por meio de diálogo, os educadores do Projeto Albatroz discutiram o impacto do plástico na vida dos albatrozes e outras espécies oceânicas, como acontece a poluição por resíduos plásticos e o papel das nossas escolhas de consumo e descarte para o futuro do oceano.

O público do evento também pôde conhecer as medidas desenvolvidas para diminuir a captura incidental das aves pela pesca, manusear materiais biológicos como crânios de aves e réplicas de ovo 3D, além de petrechos que interagem com as aves nos barcos pesqueiros e conhecer dispositivos utilizados por pescadores para proteger as aves, como o hookpod e o lumo lead, instigando a curiosidade e conversas sobre o assunto. 

Pensando especialmente na Primeira Infância, a equipe de educação ambiental levou materiais para uma oficina de desenho e pintura sobre o oceano e sua biodiversidade, além do Jogo da Memória Marinha, que apresenta os animais protegidos pelos projetos da Rede Biomar: Albatroz, Baleia Jubarte, Coral Vivo, Golfinho Rotador e Meros do Brasil, patrocinados pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental.

Projeto Albatroz na Região dos Lagos

O Projeto Albatroz nasceu em Santos (SP) e desde 1990 trabalha pela conservação das espécies de albatrozes e petréis que se alimentam em águas brasileiras. O projeto é patrocinado pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental desde 2006 e, mantém uma base avançada de pesquisa na Universidade Veiga de Almeida (UVA), no campus de Cabo Frio (RJ), desde 2014, que nos possibilitou ampliar as pesquisas no Porto de Cabo Frio, rota de diversas embarcações de pesca de espinhel com a qual albatrozes e petréis interagem e pela qual são capturados. 

O primeiro Centro de Visitação do Projeto Albatroz está sendo construído em uma área de 18 mil m² ao lado da Lagoa de Araruama, também em Cabo Frio (RJ), para disseminar a cultura oceânica e desenvolver atividades de educação ambiental marinha para crianças, jovens, educadores, pescadores e turistas de toda a Região dos Lagos.

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