Mais de 20 mil pessoas participaram dos programas de educação ambiental do Projeto Albatroz no último ano
Expansão do Programa Albatroz na Escola e estreia de atividades em formato virtual ajudaram a amplificar a mensagem de conservação marinha para todo o país
Nos últimos 12 meses, muita coisa mudou no mundo, na economia, na ciência, e com a educação ambiental não foi diferente. Com olhar criativo sobre o nosso dia a dia, a equipe de educadores ambientais do Projeto Albatroz, patrocinado pela Petrobras, conseguiu, em um único ano, envolver mais de 20 mil pessoas em suas atividades dentro e fora das escolas - chegando, inclusive, a estrear em plataformas virtuais de aprendizagem.
O Programa de Educação Ambiental Marinha ‘Albatroz na Escola’, realizado desde 2011 em unidades de ensino do litoral de São Paulo e também de outros estados, atendeu 655 professores e mais de 9 mil alunos nas atividades realizadas principalmente em Santos (SP) e São Vicente (SP), para alunos desde a Educação Infantil até o Ensino Fundamental II.
No trabalho com a Primeira Infância, teve destaque a criação de uma sessão de contação de histórias com personagens fantasiados de albatroz, além de atividades com origami e dobraduras, desenhos para colorir e jogos da memória.
Programa Albatroz em Casa
Lançado em meio à pandemia do novo coronavírus como uma alternativa possível para as atividades de educação ambiental dentro das escolas, o Programa Albatroz em Casa (PAC) desenvolveu uma plataforma online em que educadores de todo o país podiam ter acesso à atividades para alunos desde a Educação Infantil até o Ensino Médio, de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), do Ministério da Educação.
O objetivo era que os professores pudessem levar tarefas práticas, ligadas às disciplinas de ciências, propondo reflexões sobre conservação ambiental, a anatomia do albatroz, o consumo e o descarte irregular de lixo nos rios e mares.
No total, o PAC contou com a participação de mais de 380 professores e 16 mil alunos. De acordo com a coordenadora de educação ambiental do Projeto Albatroz, Cynthia Ranieri, o ensino neste período de isolamento social apresentou inúmeros desafios, que acabaram sendo superados com ajuda da tecnologia.
“Na educação ambiental, temos a necessidade de estar junto do outro, de escutar, olhar nos olhos. E impedidos de fazer isso para proteger a nossa saúde, precisamos nos adaptar à nova realidade”, reflete. “Mesmo assim, em um momento em que atravessamos dificuldades por todos os lados, o PAC se mostrou uma ferramenta viável e bastante útil para os educadores - ficamos felizes em fazer parte disso”.
Programa Albatroz na Escola EAD
A partir de um programa piloto desenvolvido em 2018 em Cabo Frio, a equipe do Projeto Albatroz conseguiu, no ano de 2019 ano, levar o curso a distância de Educação Ambiental Marinha e Costeira para o Ambiente Escolar Baixada Santista, para escolas municipais de Itanhaém, no litoral sul de São Paulo.
No total, 44 professores da rede municipal ensino da cidade participaram do curso, que tinha como objetivo ampliar o conhecimento sobre o ecossistema marinho e a discussão dos problemas ali existentes, estimular o desenvolvimento de projetos de intervenção junto aos alunos e a comunidade do entorno da unidade escolar. Ao todo foram 40 horas de curso, sendo quatro presenciais e 36 a distância. Quase dois mil alunos de 23 escolas foram envolvidos nas atividades.
Assim como em 2018, a formação EAD do Albatroz na Escola foi realizado em 2020, mais uma vez, com professores de Cabo Frio (RJ). Desta vez envolvendo uma escola, 17 professores e 78 alunos.
Coletivo Jovem Albatroz
Entre as atividades de destaque do Coletivo Jovem Albatroz, que conta com a participação de jovens de 18 a 29 anos residentes na Baixada Santista (SP), estão a realização do curso ‘Produção Audiovisual - Uma ferramenta educomunicação para processos de educação ambiental em ambientes costeiros e marinhos’, que culminaram no lançamento de vídeos sobre educação ambiental e o aniversário do Projeto Albatroz e a participação em eventos ligação à conservação marinha e ações de clean-up em parceria com outras instituições.
Além disso, no período de quarentena, os jovens se mantiveram conectados, participando de eventos virtuais como o Ecoarentena e cursos internos ligados à educomunicação, diálogo e produção audiovisual. Foram eles: ‘Processos Educomunicativos da Rede Biomar’, ‘Diálogos: Conceito e Práticas’ e ‘Da distopia a utopia - a arte como linha de reflexão/ação’.
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