Equipe do Projeto Albatroz se reúne para workshop institucional
Profissionais de cinco estados estiveram em Santos (SP) para reuniões sobre as áreas de pesquisa, comunicação, educação ambiental e administração
Mais de 20 profissionais, distribuídos entre as bases de Rio Grande (RS), Itajaí (RS), Florianópolis (SC), Cabo Frio (RJ), Itaipava (ES) e Santos (SP), se reuniram, no fim de junho, na Universidade São Judas - Campus Unimonte, para o workshop institucional do Projeto Albatroz, patrocinado pela Petrobras.
O principal objetivo do encontro foi promover um momento único de reunião, troca de experiências de trabalho, alinhamento de procedimentos técnicos e de comunicação, além de proporcionar interação entre toda a equipe - algo raro devido às longas distâncias entre os pólos de trabalho.
Foram cinco dias de atividades, divididos entre as diferentes áreas de atuação do Projeto. No primeiro deles, a coordenadora geral Tatiana Neves e o coordenador científico Dimas Gianuca, introduziram os assuntos que seriam abordados durante o workshop.
A coordenadora de comunicação da instituição, Jéssica Branco, apresentou os materiais produzidos e alinhou com a equipe alguns procedimentos sobre assessoria de imprensa, redes sociais, geração de conteúdo, além da distribuição de materiais educacionais e promocionais.
O segundo dia contou com apresentações da área financeira, conduzidas pela gerente administrativa do Projeto, Carolina Matos, e sua auxiliar, Beatriz Gago. Equipes das bases puderam tirar dúvidas sobre procedimentos de compras e prestações de contas.
Neste mesmo dia, a equipe de educação ambiental apresentou suas principais ações: Programa de Educação Ambiental Marinha Albatroz na Escola e Coletivo Jovem Albatroz (CJA). A equipe se reuniu no Laboratório Dínamo, nas dependências do Campus Unimonte, para o Jogo do Albatroz, desenvolvido pelo CJA.
Ele propõe que em cada grupo de jogadores, todos os participantes saiam com seus barcos do porto, pesquem em alto-mar e se desloquem até o porto seguinte sem, no entanto, capturar albatrozes. Para isso, devem estar munidos de cartas com medidas mitigadoras. O jogo estimula o trabalho em equipe, uma vez que se a maior parte dos albatrozes do tabuleiro é capturado, todos perdem juntos. A vitória é alcançada somente quando as estratégias são definidas de forma coletiva.
Palestras técnicas
Os últimos três dias de workshop foram dedicados exclusivamente a assuntos técnicos. Biólogos e oceanógrafos das bases de Rio Grande, Itajaí, Florianópolis, Cabo Frio e Itaipava discutiram, entre diversos assuntos, a padronização de protocolos técnicos para a coleta de dados. Tais informações são obtidas através dos embarques dos observadores de bordo do Projeto Albatroz, patrocinados pela BirdLife International.
Cabe a eles mapear populações de albatrozes encontradas em alto-mar, identificando suas espécies, locais de aglomeração e também números e causas de mortalidade na interação com a pesca. Os dados obtidos entram para o SIS Albatroz - sistema de de informações sobre as espécies.
Bióloga responsável pela base de Florianópolis, Alice Pereira apresentou o funcionamento do Banco Nacional de Amostras de Albatrozes e Petréis. Em breve, ele estará em pleno funcionamento e fornecerá amostras biológicas de centenas de espécies de aves para fins de pesquisa dentro e fora do Brasil.
Balanço
De acordo com Tatiana Neves, a realização do workshop institucional foi importante para que todos conhecessem o trabalho desenvolvidos pelas bases e coordenações do Projeto Albatroz. “Esse tipo de encontro promove bastante interação e sinergia entre as pessoas e, consequentemente, entre os trabalhos que elas realizam dentro do Projeto”.
O encontro teve, ainda, a participação de uma das integrantes do setor de programas ambientais da Petrobras, Ana Marques, que apoia o Projeto Albatroz. Ela acompanhou as discussões técnicas, testou o Jogo do Albatroz e acompanhou uma atividade do Programa Albatroz na Escola no bairro do Caruara (Área Continental de Santos). Ana também visitou embarcações no Terminal Pesqueiro Público de Santos, onde o Projeto Albatroz começou, na década de 90.
Por fim, teve a rara experiência de ver de perto um albatroz-de-sobrancelha-negra, que chegou através do Programa de Monitoramento de Praias (PMP) e estava em recuperação nas instalações do Gremar, em Guarujá (SP).
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