Colaborador do Projeto Albatroz ministra curso de formação de pescadores em Cananéia | Projeto Albatroz
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Colaborador do Projeto Albatroz ministra curso de formação de pescadores em Cananéia

Foto Notícias_Curso Cananéia

O município de Cananéia, localizado no litoral sul de São Paulo tem, na pesca artesanal, uma de suas principais fontes de renda. Para profissionalizar os pescadores da região, o ex-observador de bordo e atual colaborador do Projeto Albatroz, Demétrio Martinho, participou do corpo docente do Curso de Formação de Aquaviários – Pescador Profissional Nível 1, promovido pela Prefeitura Municipal da cidade entre fevereiro e março deste ano.

A turma de 30 pessoas era formada em sua maioria por trabalhadores da pesca artesanal que buscavam, além do conhecimento especializado da pesca profissional, a obtenção da Caderneta de Inscrição e Registro (CIR) - documento de habilitação, identificação e registro de dados pessoais dos aquaviários, em parceria com a Marinha do Brasil.

Segundo Martinho, que ministrou a disciplina de Atividades da Pesca I, o documento é o primeiro passo em direção à profissionalização do pescador. Em suas aulas, falou aos alunos sobre ecologia marinha, sazonalidade da pesca, a importância de respeitar o período de defeso de algumas pescarias, entre outros assuntos.

“Nós acreditamos que a profissionalização é a evolução do trabalho do pescador artesanal e o Curso de Formação de Aquaviários foi uma importante rota de acesso para isso”, explica o biólogo, que trabalha atualmente no Aquário Municipal de Santos.

Como Cananéia está localizada no caminho dos grandes barcos pesqueiros que rumam em direção aos portos de Santos (SP) e Itajaí (RS), o biólogo afirma que os alunos já conheciam o perigo da interação dos animais com a pesca, entre elas a de espinhel pelágico, responsável pela captura incidental de albatrozes e petréis - técnica que é objeto de estudo e sensibilização do Projeto Albatroz, patrocinado pela Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental.

Para que os pescadores possam diminuir o impacto de seu trabalho na sobrevivência das aves marinhas, Martinho explicou em suas aulas as principais medidas mitigadoras incentivadas pelo Projeto, como a largada noturna,o uso do toriline nos barcos de espinhel pelágico e o peso seguro, cujo vídeo está disponível neste link (https://www.youtube.com/watch?v=Q_yXwAi82nw)

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