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Projeto Albatroz participa das políticas públicas de Unidades de conservação marinha

Presença nesses órgãos permite contribuir com informações técnicas e científicas para a proteção de Unidades de Conservação

A criação de conselhos gestores e consultivos para áreas de conservação marinha é uma etapa essencial para a governança responsável de Unidades de Conservação no litoral brasileiro, permitindo que diversos setores da sociedade contribuam para a conservação dessas áreas essenciais para a biodiversidade. O Projeto Albatroz, patrocinado pela Petrobras, tem participado ativamente da criação e gestão de conselhos, sendo o mais recente deles o conselho consultivo de suporte à gestão da Área de Proteção Ambiental (APA) e do Monumento Natural (Mona) do Arquipélago de Trindade e Martim Vaz.

Em meados de fevereiro, o Projeto Albatroz participou, em Vitória (ES), da reunião realizada sob a coordenação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), com a participação da Marinha do Brasil, universidades e instituições de pesquisa, setor pesqueiro e outras instituições ligadas à conservação ambiental, para a formação e estruturação do conselho consultivo para o arquipélago, que deve ter cinco setores e um total de 24 cadeiras.

O arquipélago fica a cerca de 1.200 quilômetros da capital do Espírito Santo e é ocupado e protegido pela Marinha do Brasil. O local só pode ser visitado por pesquisadores vinculados a projetos científicos e, além de ser um local importante para a segurança nacional, também é o berço de diferentes espécies de fauna e flora brasileira, contribuindo para a biodiversidade e a conservação marinha. A definição dos conselheiros e a oficialização do órgão deve ser feita no segundo semestre deste ano, mediante publicação de portaria pelo ICMBio.

Tatiana Neves, fundadora e coordenadora geral do Projeto Albatroz, explicou que o Arquipélago de Trindade e Martim Vaz é uma área ímpar no litoral brasileiro, de grande importância para centenas de espécies de aves, peixes, algas e outros animais marinhos: “as ilhas de Trindade e Martim Vaz são uma joia da biodiversidade brasileira, lar de muitas espécies ameaçadas de extinção, como a pardela-de-trindade (Pterodroma arminjoniana)", um procelariforme endêmico da região” .

Arquipélago de São Pedro e São Paulo

No início deste ano, após a publicação da portaria que oficializou a criação do conselho consultivo da Área de Proteção Ambiental (APA) e do Monumento Natural (Mona) do Arquipélago de São Pedro e São Paulo, o Projeto Albatroz foi eleito suplente do conselho. Entre as atividades do conselho está o acompanhamento da elaboração do Plano de Manejo das UCs, que detalha as regras ambientais no Monumento Natural, e o uso sustentável na Área de Proteção Ambiental (APA), abrangendo 200 milhas náuticas em torno do arquipélago. 

O arquipélago, localizado a quase mil quilômetros da orla de Natal (RN), mas pertencente ao estado de Pernambuco, é formado por pequenas ilhotas rochosas que surgiram através do soerguimento do manto do assoalho submarino, constituindo-se em uma formação geológica única no mundo, concentrando ao seu redor uma rica biodiversidade marinha. Por este motivo, esta área é um ponto importante de atuação da pesca pelágica.

Laje de Santos

Em dezembro do ano passado, Tatiana e o gerente de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade, Caio Azevedo Marques, foram designados para compor o Conselho Consultivo do Parque Estadual Marinho Laje de Santos como conselheiro titular e suplente, respectivamente.

Por ter trabalhado na fundação do Parque Estadual Marinho da Laje de Santos, criado em setembro de 1993, e ter sido sua primeira diretora, Tatiana destaca o valor dessa participação do Projeto Albatroz no conselho gestor. “É super importante não só pelo histórico com o Parque, que é o primeiro do estado de São Paulo, mas também por ser uma importante área de ocorrência de albatrozes e petréis, onde as pessoas conseguem avistar várias espécies. A preservação da área também é importante para avistamento e interação do público em geral com essas espécies oceânicas”.


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