Para estimular a liderança jovem na conservação, CJA faz saídas de campo em Santos (SP) e Cabo Frio (RJ)
Encontros fazem parte do curso ‘Educação Ambiental para a Década do Oceano’, iniciado em abril
Visitas a museus, saídas para observação de aves, participação em ações de educação ambiental e órgãos colegiados são apenas algumas das atividades realizadas pelos integrantes do Coletivo Jovem Albatroz, espaço de formação de jovens lideranças para a conservação marinha do Projeto Albatroz, patrocinado pela Petrobras. Em junho, eles participaram de ações em Santos (SP) e Cabo Frio (RJ) para enriquecer seu repertório sobre a biodiversidade oceânica.
No litoral paulista, o grupo de jovens da região se reuniu para uma visita guiada ao Museu de Pesca, um dos principais museus do Estado, que tem um amplo acervo de materiais relacionados à história da pescaria ligada ao Porto de Santos, pesquisa científica, espécies ameaçadas de extinção e muito mais.
Acompanhados da educadora ambiental responsável pelo CJA, Thaís Lopes, os jovens puderam conhecer mais detalhes sobre a fauna marinha da região, aprender sobre a dinâmica da pesca, a captura incidental e também a poluição por plástico, um dos principais assuntos nas conversas sobre a conservação do oceano.
Um dos princípios do CJA, ‘jovem educa jovem’, diz respeito à capacidade de todos os participantes contribuírem com informações e experiências enriquecedoras à formação. Neste encontro, conforme a área de especialização de cada um dos membros, foi possível aprender sobre as diferentes espécies de tubarões da costa brasileira, baleias e golfinhos, a biologia das raias mantas, a formação e composição de conchas, areia e outros assuntos.
Observação de aves
Em Cabo Frio (RJ), cidade onde o Projeto Albatroz está construindo seu primeiro Centro de Visitação, o Coletivo Jovem Albatroz fez uma parceria com o Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) para uma trilha interpretativa na restinga de Massambaba, no Parque Estadual da Costa do Sol.
A manhã de contato com a natureza envolveu caminhadas pela restinga, sensibilização ambiental e vistas únicas da Região dos Lagos.
Mesmo em um dia de tempo encoberto, foi possível avistar mais de uma dezena de espécies de aves, como: carcará, gaivota, fragata, jaçanã, trinta-réis, biguá, suriri, lavadeira-mascarada, martim-pescador, tiê-sangue, entre várias outras documentadas pelos guias e professores do IFRJ presentes.
De acordo com Thaís Lopes, saídas de campo como essas, além de colocarem os jovens em contato com a ciência e o oceano, despertam a curiosidade e as trocas entre eles. “A formação que está em andamento agora, ‘Educação Ambiental para a Década do Oceano’, acontece semanalmente via zoom. Por isso, poder compartilhar momentos em campo com eles é essencial para a integração do grupo”, explica.
Sobre o Coletivo Jovem Albatroz
Criado em 2015, o Coletivo Jovem Albatroz é um espaço de formação de jovens lideranças na conservação marinha e costeira de 18 a 29 anos de todo o Brasil. Neste processo educador, os jovens são protagonistas, propondo e realizando projetos de intervenção para a transformação da realidade. Os integrantes do Coletivo realizam diversos cursos, oficinas e visitas técnicas; participam ativamente de reuniões de órgãos colegiados para criação de políticas públicas; e marcam presença em eventos ligados à Juventude e Meio Ambiente, apresentando suas experiências.
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