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Oficina de Kablan envolve educadoras da rede municipal de Cabo Frio (RJ) em atividades sobre conservação marinha e criatividade

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Também foram abordados temas como a relação entre o ser humano e a natureza, e a educação ambiental como incentivadora do pensamento crítico

Em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Cabo Frio (RJ), o Projeto Albatroz, patrocinado pela Petrobras, realizou, no início de abril, um curso para educadores voltado ao desenvolvimento da oficina de Kablan. No total, 16 professoras participaram das atividades na Escola Municipal Profª Claudia Muzio Freitas de Oliveira com objetivo de conhecer a ferramenta de arte-educação, que pode ser aplicada em sala de aula para permitir que temas como a relação do ser humano com a natureza e seus impactos no oceano sejam abordados de forma lúdica com crianças da primeira infância.

O Kablan é um jogo orgânico e cooperativo composto por peças feitas de materiais naturais reaproveitados, especialmente diferentes tipos de madeira. As peças são cuidadosamente selecionadas e cada jogo é único devido às diferentes estratégias utilizadas por cada jogador. O objetivo do Kablan é criar uma base com as peças e equilibrar todas elas, uma sobre a outra, de forma criativa. O Kablan permite que as crianças trabalhem em equipe, desenvolvam habilidades de resolução de problemas e criatividade, despertando a curiosidade e os sentidos a partir de um contato mais próximo com elementos da natureza.

Durante o curso, também foram abordados temas como a importância da conservação marinha, a relação entre o ser humano e a natureza, a sensibilização sobre a poluição costeira e a importância da educação ambiental na formação de um pensamento crítico nas crianças e no engajamento da comunidade em questões ambientais. Além disso, a equipe de educadores ambientais do Projeto Albatroz também apresentou informações sobre a biologia e a ecologia dos albatrozes e petréis, grupos de aves oceânicas ameaçadas de extinção.

Na opinião do educador ambiental do Projeto Albatroz, Yago Ferreira, a oficina foi uma ferramenta útil para o curso, pois permitiu que as educadoras experimentassem pela primeira vez esta metodologia de ensino. “Com essa atividade lúdica e criativa, as professoras puderam visualizar como as crianças podem aprender de forma mais efetiva e engajadora sobre a importância da conservação marinha e como podem fazer a diferença no mundo”, detalhou. “Com essa abordagem, pudemos mostrar como nossas ações no continente podem impactar diretamente essas espécies.”

Atividade ligada aos ODS

O curso para educadores realizado pelo Projeto Albatroz, com destaque para a oficina do jogo de Kablan contribuiu com a “alfabetização oceânica”, uma das metas dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável determinados pela pela Organização das Nações Unidas (ONU), também ligada às propostas da Década do Oceano. 

De forma geral, entende-se que uma pessoa letrada sobre os temas oceânicos é capaz de saber as influências que ele exerce sobre a sociedade, bem como as influências diretas ou indiretas das atividades humanas sobre esse ecossistema. Ao engajar educadores na questão ambiental, é possível impulsionar o desenvolvimento do pensamento crítico nas crianças desde a primeira infância, durante a fase de alfabetização, e também contribuir para o engajamento da comunidade em questões ambientais. 

“Dessa forma, podemos contribuir para tornar as crianças participantes de suas realidades e agentes multiplicadores da mudança, na luta pela conservação do meio ambiente e pela promoção da sustentabilidade”, acrescentou a educadora ambiental do Projeto Albatroz, Thaís Lopes.

Projeto Albatroz na Região dos Lagos

O Projeto Albatroz nasceu em Santos (SP) e desde 1990 trabalha pela conservação das espécies de albatrozes e petréis que se alimentam em águas brasileiras. O projeto é patrocinado pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental desde 2006 e, mantém uma base avançada de pesquisa na Universidade Veiga de Almeida (UVA), no campus de Cabo Frio (RJ), desde 2014, que nos possibilitou ampliar as pesquisas no Porto de Cabo Frio, rota de diversas embarcações de pesca de espinhel com a qual albatrozes e petréis interagem e pela qual são capturados. 

O primeiro Centro de Visitação do Projeto Albatroz está sendo construído em uma área de 18 mil m² ao lado da Lagoa de Araruama, também em Cabo Frio (RJ), para disseminar a cultura oceânica e desenvolver atividades de educação ambiental marinha para crianças, jovens, educadores, pescadores e turistas de toda a Região dos Lagos.

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