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Especialistas discutem captura de albatrozes no ‘Dia Internacional PARE a Captura Acidental’

Projeto Albatroz promoveu uma edição especial da #Albatalks com Tatiana Neves e Dr. Dimas Gianuca para falar sobre a interação dos albatrozes e petréis com a pesca de espinhel.

A captura incidental - também conhecida como “bycatch” ou “captura acidental” - é uma das maiores ameaças às aves e outros organismos marinhos. Ela acontece quando há a captura não intencional de animais que não são espécies-alvo da pesca por redes ou equipamentos pesqueiros. Estima-se que cerca de 40% de toda a pesca é bycatch: baleias, golfinhos, tubarões, peixes, focas, tartarugas e muitos outros são capturados dessa forma e descartados, pois não têm valor comercial. Para discutir este assunto relevante à biodiversidade, especialistas do Projeto Albatroz, patrocinado pela Petrobras, realizaram uma live nas redes sociais, disponível no YouTube e no Instagram da instituição.

Para chamar atenção para este problema, o ‘Dia Internacional PARE a Captura Acidental’ foi criado em 2018 pelo Instituto Verde Azul. O objetivo é sensibilizar especialistas, estudantes, pescadores, órgãos públicos, políticos e a população sobre a grande ameaça que os animais marinhos estão sofrendo com a captura incidental. Além de alertar para a problemática, as atividades também buscam promover discussões entre os envolvidos para, juntos, construírem soluções práticas para reduzir a captura desses animais.

Este ano, devido à pandemia da COVID-19, o Dia Internacional PARE a Captura Acidental precisou ser celebrado virtualmente. Por este motivo, o Projeto Albatroz contribuiu com a discussão realizando uma #Albatalks (live do Projeto Albatroz) no seu Instagram com dois grandes especialistas, que contam com décadas de trabalho para redução da captura incidental de albatrozes e petréis: Tatiana Neves (coordenadora geral e fundadora do Projeto Albatroz) e Dr. Dimas Gianuca (coordenador científico da instituição). 

No caso dos albatrozes, o bycatch ou captura incidental se dá principalmente pela interação com a pesca de espinhel pelágico, quando as aves são fisgadas no momento da largada dos anzóis e acabam ficando presas e morrendo afogadas por não conseguirem subir à superfície para respirar - impedir que isso aconteça é uma das principais ações do Projeto Albatroz. Segundo especialistas que participaram do Global Seabird Bycatch Assessment Workshop realizado em fevereiro de 2019 em Skukuza (África do Sul), estima-se que morram entre 50 e 80 mil albatrozes e petréis capturados em pescarias no mundo por ano.

Para Tatiana Neves, discutir os efeitos da captura incidental é fundamental para proteger a biodiversidade. “Para cuidar das espécies que vivem nos oceanos, precisamos nos debruçar sobre questões mais técnicas do trabalho pesqueiro e trabalhar em parceria com os mestres e profissionais de pesca para propor soluções que beneficiem os animais e também a produtividade pesqueira”, explica. “Afinal, cada animal fisgado pelos petrechos de pesca significa um peixe a menos para o pescador”.

Mesmo com as limitações impostas pelo distanciamento social, mais de 40 instituições, entre ONGs, universidades, escolas e outros grupos se uniram para falar sobre a captura incidental. 

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