Sobre o
Projeto Albatroz

Está marcado, para esta semana, o embarque do observador de bordo do Projeto Albatroz, Fabiano Nassin. Ele testará medidas mitigadoras para a conservação de albatrozes e petréis, aves oceânicas ameaçadas de extinção principalmente pela captura não intencional pelos barcos de espinhel pelágico, uma técnica de pesca industrial utilizada em alto mar para pegar atuns, espadartes e tubarões.

Fabiano embarcará no porto da cidade Rio Grande/RS, um dos principais terminais pesqueiros do país. Em Rio Grande, mais exatamente na Universidade Federal do Rio Grande (FURG), o Projeto possui uma de suas bases. Fabiano passará aproximadamente 15 dias a bordo de um barco que utiliza o espinhel.

No momento de largada do equipamento de pesca, as aves são atraídas pelas iscas. Muitas vezes, ficam presas nos anzóis e, consequentemente, morrem afogadas. Cerca de 100 mil albatrozes morrem todo ano no mundo ao serem capturadas, de forma não intencional, pela pesca de espinhel. No Brasil, são 10 mil.

O Toriline, equipamento formado, entre outros elementos, por fitas coloridas, que afugentam as aves marinhas, é uma medida desenvolvida pelo Projeto Albatroz que impede esse incidente. Esta medida mitigadora será o principal foco de estudo de Fabiano nessa viagem em alto mar. Ainda neste mês, com o mesmo objetivo de trabalho a bordo, também embarcará Dimas Gianuca, observador de bordo e coordenador da base do Projeto em Rio Grande.

Desde 2011, a Instrução Normativa Interministerial 04 (INI nº04/2011), dos Ministérios da Pesca e Aquicultura e do Meio Ambiente, determina que uma das medidas mitigadoras obrigatórias em barcos de pesca de espinhel é o uso do Toriline.

Mais informações sobre o trabalho dos observadores de bordo do Projeto Albatroz são encontradas nos seus diários de bordo.  O Projeto Albatroz é patrocinado pela Petrobras, por meio do Programa Petrobras Ambiental.