Em São Paulo (SP), Escola Móbile convida Projeto Albatroz para “um mergulho no oceano”
Evento teve a participação de outras organizações de conservação marinha e estimulou a reflexão sobre a importância da cultura oceânica para o futuro
A juventude é o futuro do oceano. Com essa frase em mente, a Escola Móbile, de São Paulo (SP), organizou em abril um evento especial com seus alunos do 6º ano do Ensino Fundamental. Intitulado “Um mergulho no oceano: Conscientização e ação”, ele envolveu mais de 40 crianças em atividades que estimularam o debate sobre a conservação marinha e o Projeto Albatroz, patrocinado pela Petrobras, foi uma das instituições convidadas.
Entre palestras, oficinas interativas e debates com especialistas, os estudantes puderam aprender mais sobre o meio ambiente marinho, sua rica biodiversidade e também a importância da reciclagem na conservação desse ecossistema. O objetivo foi empoderá-las com informações para serem capazes de somar forças para pensar e agir pela cultura oceânica em nosso dia a dia, desde a infância.
Tatiana Neves, fundadora e coordenadora do Projeto Albatroz, fez uma apresentação sobre a biologia e as principais características desse grupo de aves marinhas ameaçadas de extinção: das 22 espécies existentes, mais da metade tem algum risco de desaparecer. Os estudantes ficaram curiosos sobre a envergadura das asas do albatroz-viageiro (Diomedea exulans), que pode chegar a 3,5 m (maior do que um carro popular), o hábito de serem monogâmicos e também de voarem milhares de quilômetros todos os anos, praticamente dando a volta ao mundo.
Segundo ela, a troca com os alunos foi muito especial porque ficaram sensibilizados sobre como todos podem impactar nas ameaças e também na proteção de espécies tão sensíveis às mudanças climáticas como os albatrozes e petréis. "Quando estimulamos as crianças a amar e proteger os oceanos, inspiramos pequenos guardiões da natureza, que verão em cada onda um motivo para trabalhar por um futuro oceânico cheio de beleza, biodiversidade e esperança", afirmou. "Acredito que todas as crianças têm o poder de amplificar essa mensagem e sensibilizar seus amigos e família, fortalecendo essa rede de conservação".
Tatiana também teve a oportunidade de encontrar o professor da Alexander Turra, fundador da São Paulo Ocean Week e coordenador da Cátedra do Oceano pela UNESCO e Cadu, estudante da Escola Móbile por trás do perfil @ouniversodocadu, que tem 11 anos e é embaixador do oceano na São Paulo Ocean Week.
"A natureza precisa da nossa ajuda, e a hora de agir é agora. Nós, crianças, temos um papel super importante nessa missão — porque o futuro é nosso, mas começa com o que a gente faz hoje", explicou Cadu. "Participar de projetos de conscientização social e ambiental é uma forma de aprender, de cuidar e de mostrar que mesmo sendo criança, a gente pode fazer a diferença."
Também participaram do evento ONGs como Green Mining, Project Paradise, Projeto Transformar, Gelo na Bagagem e Voice of the Oceans.
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