Orientações para o visitante

O Projeto Albatroz apresenta a exposição virtual Albatroz e a Jornada Atlântica, onde aborda o ciclo da vida das aves oceânicas da ordem Procellariiformes.

Através de fotos, vídeos, áudio e ilustrações, mostramos os impactos que as espécies sofrem durante a trajetória de vida, explicamos o papel do homem neste cenário, além disso, abrimos um convite para reflexão sobre a relação humana com os animais e o oceano.

O tempo médio do conteúdo é de, aproximadamente, 25 minutos.

Sugerimos que assista aos vídeos e escute os áudios para que você tenha uma experiência completa.

Acesse o conteúdo pelo computador, tablet ou celular com boa conexão de internet.

Tenha uma ótima jornada!

O Projeto Albatroz com
o patrocínio da Petrobras apresenta...

Albatroz e a Jornada Atlântica

Os albatrozes e petréis são aves marinhas migratórias extremamente adaptadas ao ambiente oceânico e pertencem ao grupo dos Procellariiformes.

São
excelentes
planadores

Graças às asas longas e estreitas,
conseguem percorrer longas
distâncias sobre o mar,

planando quase sem bater asas,
impulsionados pelas correntes
de vento sobre os oceanos.

Impactos
Negativos

Esse grupo de aves enfrenta diversas fontes de impactos negativos em suas populações, tanto no mar, onde destacam-se a poluição e a captura incidental em pescarias.

quanto em terra, em suas colônias como destruição de habitat e introdução de espécies exóticas invasoras.

Fertilizam
as águas

Quando planam sobre os oceanos, essas aves espalham nutrientes que fertilizam as águas superficiais do oceano, favorecendo a proliferação de pequenos organismos aquáticos

que formam a base da cadeia alimentar marinha e contribuindo para o equilíbrio e a produtividade do ecossistema marinho.

Albatrozes são capazes
de dar a volta ao mundo

Algumas espécies conseguem
percorrer até mil quilômetros
em um único dia e o voo
pode atingir velocidades
superiores a 120 KM/h

Albatrozes são normalmente
avistados em alto-mar,
bem distante da costa.

Por isso, pode ser inacessível
para a maioria das pessoas conhecê-los presencialmente e ver o quanto são majestosos.

Por isso, pode ser inacessível para a
maioria das pessoas conhecê-los
presencialmente e ver o quanto
são majestosos.

Você sabia?

O Albatroz-viageiro é a ave com a
maior envergadura do planeta
chegando até 3,5 metros

Esse
tamanho
equivale a
45 celulares
enfileirados

3 TV's de
42 polegadas,
2 bicicletas
1 carro
popular

Narinas
em formato
de tubo

A ordem Procellariiformes é caracterizada
pelas narinas em forma de tubo,
e seu nome vem do latim procella,
que significa tempestade.
Estas aves da tempestade ocorrem
em todos os oceanos, e são
divididas em 4 grupos:

A ordem Procellariiformes é
caracterizada pelas narinas
em forma de tubo, e
seu nome vem do
latim procella, que
significa tempestade.
Estas aves da
tempestade ocorrem
em todos os oceanos,
e são divididas em 4 grupos:

albatroz
Diomedeidae

petrel-gigante
Procelariidae

petrel-da-tormenta
Hydrobatidae

petrel-mergulhador
Pelecanoididae

11 delas sobrevoam águas do Brasil ou interagem
com a pesca brasileira.

Outros
albatrozes
que ocorrem
esporadicamente

Os petréis são
classificados
em 107 espécies
35 ocorrem
nos nossos
mares


Estima-se
que 30 a 40 mil
albatrozes
morrem todos
os anos no
mundo

População
das aves

Os pares reprodutivos são os casais
responsáveis por aumentar a população
da espécie a cada temporada reprodutiva.

Entender o cenário da população
é fundamental para ajudar a classificar o
status de conservação e desenvolver ações
que reduzam o declínio dessas espécies.

Continue para conhecer
melhor esses majestosos animais

Aves
Monogâmicas

Os albatrozes e petréis são aves com tendência monogâmica, ou seja, tendem a manter o mesmo parceiro por toda a vida. Os casais se encontram em ilhas remotas apenas para sua reprodução.

A corte

Com o objetivo de garantir o sucesso da reprodução, as aves fazem o ritual de acasalamento ou corte para encontrar seu parceiro e estreitar os laços.

Como uma coreografia de dança, estufam os peitos, vocalizam, batem os bicos, balançam a cabeça, apontam o bico para o céu e abrem suas grandes asas para conquistar o seu par.

Como se
comunicam?

Para defender o seu território, disputar comida e realizar o ritual da corte, emitem sons de grasnados, gritos e cliques das batidas de bico.

Albatrozes
levam anos para

encontrarem
seu parceiro

Atingem a maturidade sexual entre 7 e 12 anos de idade, e a partir dessa idade reproduzem a cada 1 ou 2 anos, dependendo da espécie.

Por que
tanto tempo?

1: atingir a maturidade fisiológica.

2: aperfeiçoar as técnicas para buscar alimento.

3: aprender o comportamento da corte e defender o território.

Os recursos disponíveis nos ambientes em que os albatrozes vivem são restritivos, seja em terra ou em alto-mar, impactando nas estratégias de sobrevivência e tamanho da população.

Apenas
um ovo

Por esse motivo, colocam apenas um ovo e realizam o cuidado parental, diferente de outras espécies que geram muitos filhotes.

Temporada
Reprodutiva

Quando as aves pisam em terra firme apenas para reproduzir, escolhem períodos com clima favorável para a cópula e garantir a segurança do ovo.

Quando

*Período da chegada à colônia
até a colocação do ovo.

Espécies
ameaçadas

A estratégia de vida dos albatrozes e petréis faz com que sejam pouco resistentes a impactos abruptos em suas populações. Um desequilíbrio no ciclo de vida destas aves demora anos para ser recuperado.

Para incubar os ovos, os albatrozes precisam de um espaço adequado e seguro para pousar e preparar o nascimento do filhote. As colônias são o ambiente perfeito para essa tarefa!

Fique para entender o cuidado parental iniciado a partir da construção do ninho.

Construção
do ninho
e ninhal

As ilhas remotas contam com uma rica biodiversidade. Diversas espécies de animais e plantas nativas e migratórias convivem nesse mesmo local como em uma sociedade.

Cuidado
Parental

Mesmo diante desse fantástico cenário existem perigos. Por isso o cuidado parental é fundamental para a sobrevivência do filhote.

Topo da cadeia
alimentar

Os albatrozes e petréis estão no topo da cadeia alimentar, ou seja, não possuem predadores naturais. Mas quando são filhotes estão vulneráveis a:

Colônias
Reprodutivas

A organização dos ninhos nas colônias pode variar por espécie podendo ficar agrupados ou mais dispersos em sua ilha


Colônia de Albatroz-viageiro.


Colônia de Albatroz-de-sobrancelha-negra.

Conheça
as ilhas onde
algumas espécies
de albatrozes
nidificam

Ilhas Malvinas/Falklands
Albatroz-de-sobrancelha-negra

Ilha Geórgia do Sul
Albatroz-de-sobrancelha-negra,
Albatroz-viageiro

Ilhas da França
(Crozet e Kerguelen)

Albatroz-de-sobrancelha-negra,
Albatroz-viageiro

Ilhas da Austrália
(Heard, McDonald e Macquarie)

Albatroz-de-sobrancelha-negra
Albatroz-viageiro

Ilhas da Nova Zelândia (Antípodas,
Campbell, Forty Fours, Chatham e
Península de Otago):

Albatroz-de-sobrancelha-negra,
Albatroz-real-do-norte,
Albatroz-real-do-sul.

Ilhas do Chile (Diego Ramirez,
Evangelistas, Diego de Almagro e Ildefonso):

Albatroz-de-sobrancelha-negra

Ilhas de Tristão da Cunha (Tristão,
Gough, Nightingale, Inacessível):
Ilhas de Tristão da Cunha (Tristão, Gough, Nightingale, Inacessível):

Albatroz-de-nariz-amarelo-do-Atlântico,
Albatroz-de-tristão

Ilhas da África do Sul
(Príncipe Eduardo e Marion):

Albatroz-viageiro

Verdadeiros
Artesãos

Os albatrozes podem construir os ninhos com barro, areia ou grama, dependendo da disponibilidade de matéria-prima da região onde se reproduzem.

Enquanto os albatrozes fazem o ninho em formato de montículo, os petréis e as pardelas constroem os ninhos em formato de toca ou na superfície.

Ovo
seguro

As aves utilizam essas estruturas ou características do terreno para garantir a segurança do ovo.

Maior tempo
de incubação

Os ovos de algumas espécies de albatrozes precisam de mais tempo de incubação do que qualquer outra ave: este período pode variar entre 70 e 85 dias, em média.

Compare
com os ovos
de outras
espécies*

*Peso e medidas em média.
Ovo de Albatroz não pode ser alimento humano.

Cinco dias
para sair
do ovo

Um filhote de albatroz pode levar até cinco dias para sair completamente do ovo após a eclosão, a saída do filhote não é imediata.

Recém-chegado ao mundo, ele precisa aprender a manejar o seu próprio bico com destreza para quebrar a casca ao seu redor a partir de um único buraco por onde entra a luz.

Adaptadas
ao clima

As aves oceânicas jovens e adultas são extremamente adaptadas ao clima subantártico.

Albatroz-de-sobrancelha-negra dormindo no ninho

A plumagem de um albatroz adulto é espessa e impermeável para manter seu corpo quente e seco.

Entretanto, quando os filhotes saem do ovo, ainda não estão completamente adaptados às condições climáticas.

Por isso, nos primeiros meses, ficam sob as penas e o corpo de um dos pais para regular a temperatura corporal.

Dividem
tarefas

Enquanto isso, o outro albatroz parte para o oceano em busca de alimento para trazer ao filhote.

Os pais dividem as tarefas para que estejam sempre presentes, trazendo alimento e protegendo o filhote contra os perigos.

Fortes e
saudáveis

Dessa forma, o filhote consegue enfrentar os desafios do inverno com o corpo fortalecido e saudável.

Filhote

Após os primeiros meses, os albatrozes crescem rapidamente, ganham uma plumagem espessa, que muitas vezes lembra uma bola de algodão, e o bico é escuro.

Na transição das fases começam a troca de pena e o bico se desenvolve.

Jovem

Quando chegam à juventude, a característica sobrancelha escura surgeem tamanho pequeno e possuem uma sombra cinza no pescoço formando um colar.

Seu bico escuro começa a clarear com o passar do tempo.

A parte inferior da asa é escura.

Adulto

Na fase adulta, o corpo fica completamente branco e a asa possui a parte superior escura e a inferior branca com as extremidades escuras.

O bico fica amarelado
com a ponta laranja

Os olhos se destacam ainda mais, Com a sobrancelha escura comprida e um delineado esfumado.

A alimentação é fundamental para o desenvolvimento do albatroz.
Continue para entender melhor como se alimentam!

Alimentação
do filhote

Na ilha não há alternativa de alimento para as aves, por isso, os filhotes dependem dos pais buscarem alimento do oceano para se nutrirem.

Devido a longa distância, a comida não chega para o filhote de forma fresca, mas é regurgitada pelos pais.

Isso quer dizer que a comida no estômago da ave é expelida diretamente no bico do filhote. Os pais se revezam na missão de alimentar o filhote por cerca de 110 a 304 dias, dependendo da espécie.

Apta
para voar

Após esse período de cuidado parental o filhote se torna um jovem albatroz apto para alçar voo em direção ao oceano e buscar pela primeira vez seu próprio alimento em alto-mar.

Albatroz-de-sobrancelha-negra adulto alçando voo.

É nesse momento que iniciam a sua vida no oceano até atingirem a maturidade sexual. Esse jovem passa cerca de 7 a 12 anos em alto-mar e só retorna à ilha depois desse período para encontrar seu par reprodutivo e construir a sua própria família.

O que comem?

Os albatrozes e petréis são aves com alta demanda energética. Eles se alimentam de moluscos, crustáceos e pequenos peixes, além de descartes de pesca, carcaças de animais e até mesmo águas vivas.

A gordura presente nas refeições ajuda a manter a energia vital durante suas viagens.

Também ajuda na regulação da temperatura corporal e hidratação para enfrentar o clima extremo.

Grande parte
das aves
marinhas se
alimentam
apenas
durante
o dia.

É nesse momento que os albatrozes e petréis se deparam com duas das principais ameaças à sua sobrevivência: o lixo e a interação com a pesca de espinhel pelágico.

Onde tem Albatroz tem peixe.

...mas também tem lixo.

Ambientes oceânicos com grande produtividade atraem predadores, como aves marinhas, baleias, tartarugas, lobos e leões-marinhos.

E também humanos, que aproveitam essa abundância de peixes para pescar. Além disso, objetos boiando na superfície da água também são avistados por esses predadores.

Em 2050,
99% das espécies
de aves marinhas

terão consumido
plástico

Em 2050, 99%
das espécies
de aves marinhas

terão
consumido
plástico

Threat of plastic pollution to seabirds is global, pervasive and increasing (Wilcox C., Van Sebille E., Hardesty BD., 2015).

Como o lixo
afeta os
albatrozes?

Os humanos entendem o que é lixo, mas os animais não. Durante a busca por uma refeição, muitas vezes, os albatrozes não são capazes de distinguir os resíduos do seu alimento.

Normalmente são coloridos e em formato pequeno, por isso os objetos conseguem ser facilmente engolidos pelas aves famintas.

Saiba como
o lixo afeta o
meio ambiente
e as espécies
que vivem
nele!

Confundem esses materiais com seu alimento, ingerem e também alimentam seus filhotes com eles.

Morte causada por lesões internas no corpo, sufocamento, obstrução do sistema digestivo, falsa sensação de saciedade levando à desnutrição e intoxicação.

A pesca fantasma acontece quando animais marinhos são "capturados" por redes, linhas, anzóis e outros petrechos de pesca abandonados em alto-mar.

Os materiais podem se enroscar nos animais e causar ferimentos, mutilações e até mortes por afogamento ou estrangulamento.

Descarte indevido.

Contaminam o solo das ilhas e liberam compostos tóxicos no oceano.

Como prevenir
o problema?

Entender os impactos que o lixo causa nos animais e meio ambiente é importante para elaboração e implementação de políticas públicas de combate ao lixo no mar e para ampliar a consciência das pessoas sobre a necessidade de combater a poluição de mares, praias, rios e nascentes de forma individual e coletiva.

Tudo está
conectado!

Se o lixo for descartado de forma incorreta, mesmo em ambientes terrestres, ele pode viajar por rios e lagoas, por exemplo, chegar ao oceano e impactar os animais marinhos.

Para manter os ambientes saudáveis, livres dos resíduos prejudiciais à vida no planeta, é necessário um esforço global envolvendo políticas públicas, empresas e a sociedade.

Por outro lado, pequenas mudanças de atitudes no dia-a-dia também contribuem para a solução.

Reduzir o consumo de produtos embalados, descartar o lixo corretamente e incentivar a sua comunidade a proteger os animais e o oceano são algumas das ações que ajudam a minimizar os impactos causados pelo lixo.

Pesca
produtiva
e segura
para as aves

A pesca é essencial para os pescadores brasileiros e suas famílias, e também para fornecer alimento a um grande número de pessoas em todo o mundo.

Para garantir pescado de qualidade na mesa a longo prazo é necessário que as populações de espécies-alvo da pesca se mantenham saudáveis.

O equilíbrio da relação entre humanos e animais dentro e fora do seu habitat natural é o caminho para alcançarmos um cenário que seja benéfico para a pesca, fortalecendo economia, cuidando da saúde humana e dos animais marinhos.

Interação
com a pesca

A principal interação dos albatrozes e petréis com os humanos é pela Pesca de Espinhel Pelágico, que é uma técnica realizada longe da costa, voltada para peixes de grande porte, como atuns, espadartes (meca] e tubarões (cação].

O espinhel é um equipamento com 80 km de extensão e até dois mil anzóis com iscas, que são lançados um a um ao mar, atrás do barco enquanto o mesmo navega.

Outras artes de pesca, como espinhel de fundo, linha de mão e espinhel de dourado também interagem com as aves marinhas, assim como pescarias de emalhe, arrasto e cerco, que utilizam redes e podem capturar aves incidentalmente.

Como
acontece
a captura?

As iscas utilizadas pelos pescadores atraem, além dos peixes, os albatrozes.

Ao tentarem retirar as iscas dos anzóis, as aves são fisgadas acidentalmente.

e morrem afogadas por não conseguirem subir à superfície para respirar.

É possível
resgatar as
aves fisgadas?

Dependendo da arte de pesca utilizada, durante o recolhimento dos anzóis é possível que o albatroz fisgado seja trazido a bordo ainda com vida.

Mas a sua sobrevivência depende de procedimentos cuidadosos para o anzol não causar danos maiores, como a mutilação do bico da ave, durante a sua retirada.

Guia de
remoção
do anzol

O Projeto Albatroz apresenta um guia de remoção do anzol aos pescadores nas visitas aos portos de pesca. O material informativo contém instruções de manejo adequado visando a segurança do pescador e a integridade da ave.
Download

No Brasil
estima-se que
15 mil aves
marinhas são
capturadas

Já existem
ações eficientes

para evitar a
extinção dos
albatrozes
e petréis
pela pesca!

Estudos realizados comprovaram que o uso simultâneo de três medidas de mitigação em uma embarcação reduz drasticamente a chance de captura das aves.

Conheça as
medidas que
evitam a captura
incidental

Toriline, também conhecido como linha-espanta-aves, é um dispositivo composto por 100 metros de linha com fitas coloridas e um dispositivo de arrasto, feito de corda e tiras de plástico, feito para esticar o restante do material.

O dispositivo é preso na popa da embarcação a uma altura de oito metros, e arrastada enquanto o espinhel é lançado ao mar.

Funciona como um espantalho, afugentando as aves para longe do local onde os anzóis são lançados e onde o risco de captura é maior.

Largada noturna é o ato de lançar todos os anzóis do espinhel durante a noite.

A maior parte dos albatrozes e petréis se alimentam durante o dia, por isso o risco de capturá-los à noite é menor.

Regime de Peso são configurações de posicionamento do peso em relação ao anzol na linha de pesca, que garantem que o material afunde o mais rápido possível, permanecendo o mínimo de tempo em profundidades ao alcance das aves.

Quanto maior o peso, maior pode ser a distância entre ele e o anzol!

Medidas
estão na lei

O uso dessas medidas é regulamentado na Instrução Normativa Interministerial (INI] n° 07/2014, dos Ministérios da Aquicultura e Pesca e do Meio Ambiente.

O projeto realiza educação ambiental com os pescadores para estimular o uso dessas medidas e alcançarmos uma pesca segura para as aves oceânicas.

Reduzir esta
captura
incidental é a
maior missão
do Projeto
Albatroz

Desde 1990 o Projeto Albatroz trabalha em parceria com os pescadores. É uma relação estabelecida por troca de informações, experiência e também confiança para a proteção da biodiversidade marinha, e por consequência uma pesca produtiva.

Essa união resultou no desenvolvimento do modelo de Toriline brasileiro, inspirado em modelo internacional cujas fitas são longas e pesadas. O mestre pesqueiro José Ventura, o seu Zé, reuniu os materiais que tinha à disposição nos armazéns da empresa e montou um toriline com fitas curtas, leves e coloridas, muito mais adequadas aos barcos nacionais.

O conhecimento científico e a sabedoria dos trabalhadores do mar associados ajudaram a conquistar importantes avanços para a conservação dos albatrozes e petréis. Contudo, para a proteção dos animais em seu habitat é necessário consistência e colaboração de toda a população.

Oceano

Ao planarem sobre os oceanos, os albatrozes e petréis espalham nutrientes que fertilizam as águas superficiais do oceano, favorecendo a proliferação de pequenos organismos aquáticos que formam a base da cadeia alimentar marinha, contribuindo para o equilíbrio e a produtividade do ecossistema marinho.

Esse processo de deslocamento entre diferentes territórios e ambientes faz dos albatrozes e petréis agentes importantes na conectividade dos ambientes oceânicos. As aves nos unem, fazendo do oceano seu lar e da navegação, uma ferramenta de conexão!

Por um
oceano
saudável

Preservar o ambiente onde as espécies ameaçadas vivem torna o processo de conservação mais eficaz.

Cuidar dos ecossistemas oceânicos conserva não só as espécies ameaçadas, mas os serviços ecossistêmicos que elas oferecem. A manutenção de um ambiente saudável protege todas as formas de vida, incluindo as aves marinhas, os golfinhos e as baleias, as tartarugas, os peixes, e nós mesmos.

O oceano e a humanidade

A saúde e bem-estar das pessoas dependem dos serviços prestados pelos ecossistemas e seus componentes: água, solo, nutrientes e organismos. O oceano oferece diversos recursos, como alimentos, medicamentos, subsistência e lazer para o bem-estar das pessoas e animais.

A mobilização da comunidade científica, sociedade, governos e demais tomadores de decisão para conservar e promover o uso sustentável do oceano e dos recursos marinhos é fundamental para conquistarum oceano saudável e resiliente para todos.

Albatroz e a Jornada Atlântica

Texto
Tatianne Fonseca
Revisão
Caio Azevedo Marques,
Gabriel Canani e Juliana Justino
Edição
Tatianne Fonseca
Designer Gráfico
Felipe Ferreira
Webdesign
VXM Tecnologia
Imagens
Dimas Gianuca, Fabiano Peppes,
Felipe Wittmann (Petrel-mergulhador), Gabriel Canani,
Projeto Baleia Jubarte, Projeto Coral Vivo,
Projeto Golfinho Rotador,
Projeto Meros do Brasil.
Realização
Instituto Albatroz